Tentando aumentar a arrecadação municipal, o prefeito Marcelo Crivella enviou à Câmara de Vereadores, no dia 21 de junho, um projeto de lei que revisava (e aumentava, na maioria dos casos) o IPTU dos cariocas.
As mudanças na cobrança do imposto eram muito grandes para serem aprovadas na rapidez que o prefeito queria. Em alguns casos, o aumento chegava a 67%!
Para isso, Crivella articulou com sua base na Câmara uma tramitação a jato da proposta: queria que as 9 comissões temáticas (Justiça e Redação, Orçamento, etc) dessem um parecer conjunto para votar o projeto antes do recesso.
Pelas regras da Câmara, cada comissão teria até 14 dias para analisar a proposta, o que jogaria a votação para agosto. Mas, caso a manobra fosse realizada, o projeto do IPTU já poderia ser votado na semana seguinte.
O Meu Rio entrou rapidamente em ação e nossos membros enviaram mais de cinco e-mails a todos os vereadores membros das comissões.
No dia da reunião, o vereador Paulo Pinheiro (PSOL) surpreendeu o governo com um pedido de vistas, atrasando a votação em 10 dias. Logo depois, no dia 25 de junho, o vereador Chiquinho Brazão (PMDB) também pediu vistas ao projeto, impedindo a votação a jato, como Crivella queria.